terça-feira, 29 de julho de 2008

Íris afora .


Em um céu que jaz entre sóis e nuvens acopladas,mais uma vez eu te encontro,como nas vezes em que pousaste em meus sonhos,tão sublime quanto lascivo.
Tamanha leveza,esta de um ser de asas finas,pairando sob um tapete voador com o feltro encaracolado dos teus cabelos,não corresponde à mecânica ocular...é como se o espetáculo visual do teu reflexo atingisse a fraqueza mais louvável dos amantes: o desejo de estar perto.
Assim te olho,assim me perco.

V.F

Um comentário:

João Henrique Vieira disse...

cuidado pequena criatura,
jh