terça-feira, 29 de julho de 2008

Bailarina Caleidoscópica.

No cântico da parede vermelha, o som transbordava o móvel, que observava a tudo, do canto de seus olhos lenhosos. A cama hiperbólica espelhava a próxima hora de lençol branco e travesseiro de pluma de ganso. Enquanto uma onda perfumada vagava pela porta à dentro, filtrando todos os raios de ocelo masculino. Naquela hora borboleta, onde a felicidade vive(u), ela inteira, sobretudo, lagarta e metamorfose.Uma bailarina e sua probóscide de sugar néctar. A espera. A persiana de vidro contava muito mais, sobre o final da tarde, ao jardim de luz.

Adriana Zapparoli

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