domingo, 25 de abril de 2010

Cadente,aqui dentro II

Como que rouba sigilosamente a calmaria das nuvens claras,ou como quem rouba descaradamente as ricas rimas de uma poesia clássica,o amor,em seu estado mais sublime,redesenhou as linhas da minha mão,provocou um curto circuito na minha bola de cristal e embaralhando meu tarô,alojou-se em meu destino,como quem nada deve, só clama.

Que clame,que peça,que rogue!Que esquente meu coloe e enobreça minha alma,que não ' seja eterno enquanto dure',pois essa chama aquece eternamente,ainda que em outros colos,n'outras almas.

Sem sombras,de pouso livre e leve 'tão banal assim como um pardal,meio de contrabando',aquilo que me engoliu abruptamente,na verdade nem desconfia que eu,a fêmea,mamífera leoa com olhos e garras de caça é quem está alojada nele.

Um comentário:

Raquel Luize disse...
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